terça-feira, janeiro 02, 2007
Leitora diz que virada de Natal prejudicou vizinhos de shopping
Vou postar uma denúcia que uma amiga fez, e que eu estou de pleno acordo, sobre a falta de educação que ocorre aqui em Belém. Pena que só foi divulgado no Portal ORM, pois acho temos que divulgar o máximo possível, para que essas coisas não se tornem "lugar comum".
Leitora diz que virada de Natal prejudicou vizinhos de shopping
24/12/2006 - 10h11m
Enquanto uns aproveitavam a virada de Natal promovida por um shopping da cidade, moradores do entorno se sentiram prejudicados pela programação que o empreendimento realizou em sua áre externa na Travessa São Pedro. A leitora Ana Luiza Melo Silva escreveu ao Portal ORM para contar o que aconteceu no início da manhã deste domingo (24). O Portal ORM não conseguiu contato com a assessoria de imprensa do shopping.
'Estou morando em Belém há poucos meses e, confesso estar estarrecida com a 'passividade' da população. Passividade essa que não condiz com o direito do cidadão de ir, vir e a liberdade de imprensa. Vários casos já ocorreram e me deixaram estupefata - como por exemplo posso citar que os 10% que nos são cobrados pelos restaurantes 'com destino aos garçons', são simplesmente apossados pela casa. Nunca havia ouvido tamanho absurdo e fico estarrecida pela falta de respeito com que os mesmos são tratados, pois o fato de estarem 'servindo' não tira em momento algum, sua dignidade ou respeito próprio. Mas essa noite - para ser mais exata - às 5:00 da manhã - isso mesmo - 5:00 da manhã, o Shopping Iguatemi resolveu colocar uma 'bandinha' do lado de fora da sua porta de saída, mais exatamente para a Travessa São Pedro. 5:00 da manhã, num domingo de Véspera de Natal deveria ser considerado no mínimo um dia sagrado - então a atitude foi abusiva, absurda. Como se não bastasse, às 6:00 - DA MANHÃ, a mesma bandinha infame recomeça com 'A cabeleira do Zezé'... Que povo mais pacífico e sem atitude é esse que permite que um atentado ao silêncio - porque SIM!, existe a lei do Silêncio!!! consiga conviver com tamanha falta de respeito e consideração? E, pior - desde a 1ª vez, procurei todos os telefones possíveis e imaginários para fazer denúncia - inclusive um 9987-9712 do Disk Silêncio, mas o mesmo não era atendido! E, quando finalmente aconteceu de alguém dar as graças de atender o telefonema, sofri um deboche típico das pessoas que não estão se incomodando em nada - Claro!, o barulho e a noite de sono perdida não foi a deles!!! Chegaram a perguntar se era uma banda de Rock!!! Que diferença faz se o tipo de barulho? Nesse horário é proibido! A pessoa que atendeu, simplesmente me deixou falando sozinha no telefone e - prefiro acreditar que a ligação caiu. Questão de educação.
Não me dei por rogada e retornei o telefonema. Desta vez atendeu o Cabo Antônio que foi muito gentil e educado; ouviu pacientemente a reclamação e prometeu levar o caso adiante. Então como ficamos, se o próprio órgão de defesa - que deveria ser de DEFESA, faz pouco caso, exceto quando uma alma consciente resolve assumir suas atribuições? Que país é esse?
Que estado é esse onde vale a força do mais forte - entenda-se o mais rico e poderoso, que, no mínimo está em comum acordo com os órgãos que deveriam nos defender? Estamos voltando aos tempos dos generais, jagunços, coronéis e forças que mandam na polícia? Sim, essa é uma acusação formal, pois não encontro justificativa plausível para uma pessoa que exerce o cargo de 'defensor do silêncio' faça pouco caso de uma reclamação! Às 6:00, entrei em contato com a polícia, os bombeiros, a defesa civil...enfim, qualquer órgão que pudesse garantir meus direitos de cidadã. Registrei no CEOP, com o Sr. Diego, ocorrência nº 198 - 24/12 - 6:13. O absurdo foi tamanho que um morador do prédio desceu , atravessou a rua com um porrete e foi tomar satisfações com os guardas responsáveis pela segurança do Shopping. E tudo isso na Véspera de Natal!!! Acredito que a iniciativa de manter as lojas abertas durante a última noite tenha sido feliz por permitir às pessoas que possuem horários de trabalho muito apertados, conseguissem fazer suas compras também. Mas daí a colocar uma BANDINHA BANDIDA do lado de fora para que todos da rua ouvissem é demais!!! Porque não foi utilizado o espaço interno do Mall? Porque iria incomodar os compradores? E nós, moradores da região, podemos ser incomodados? As igrejas que fazem seus sermões utilizando caixas de som, foram obrigadas a colocar as mesmas para dentro do recinto.Pergunto eu - o que é que esse shopping tem de melhor, além de muito dinheiro, que permita que o mesmo utilize um espaço comum à cidade e aos seus moradores? Porque desde que conheço as leis, calçada é considerada logradouro público. Principalmente porque minha vizinha possui bebê; eu preciso tomar remédios para dormir e, sabe lá Deus se não existe alguém que sofre de algum mal - doença, e precisa de repouso, que com o abuso do shopping nessa noite, não pôde descansar. E, mais uma vez, fico abismada com a simplicidade, a humildade das pessoas e ignorância em relação aos seus direitos e deveres. Acredito que se fosse sua mãe, ou mãe de qualquer 'autoridade', a indignação seria tal qual ou maior até que a minha. Apesar de tudo, desejo à vocês um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo, pois ainda poderei dormir um pouco mais...Só que me vem à memória os trabalhadores que já têm de estar de pé e enfrentar mais um dia - num domingo de Natal, o ofício árduo; seu ganha pão de cada dia. Isso é justo? Ana Luiza Melo Silva EM TEMPO - CHEGUEI A ENTRAR EM CONTATO COM A ADMINISTRAÇÃO DO SHOPPING, CUJA RESPOSTA FOI O TELEFONE DESLIGADO ENQUANTO ME ENCONTRAVA NA LINHA. Não foi só falta de respeito o que houve essa noite - mas abuso de poder - sem sombra de dúvidas. Só lamento não ter filmado tal façanha...'
Leitora diz que virada de Natal prejudicou vizinhos de shopping
24/12/2006 - 10h11m
Enquanto uns aproveitavam a virada de Natal promovida por um shopping da cidade, moradores do entorno se sentiram prejudicados pela programação que o empreendimento realizou em sua áre externa na Travessa São Pedro. A leitora Ana Luiza Melo Silva escreveu ao Portal ORM para contar o que aconteceu no início da manhã deste domingo (24). O Portal ORM não conseguiu contato com a assessoria de imprensa do shopping.
'Estou morando em Belém há poucos meses e, confesso estar estarrecida com a 'passividade' da população. Passividade essa que não condiz com o direito do cidadão de ir, vir e a liberdade de imprensa. Vários casos já ocorreram e me deixaram estupefata - como por exemplo posso citar que os 10% que nos são cobrados pelos restaurantes 'com destino aos garçons', são simplesmente apossados pela casa. Nunca havia ouvido tamanho absurdo e fico estarrecida pela falta de respeito com que os mesmos são tratados, pois o fato de estarem 'servindo' não tira em momento algum, sua dignidade ou respeito próprio. Mas essa noite - para ser mais exata - às 5:00 da manhã - isso mesmo - 5:00 da manhã, o Shopping Iguatemi resolveu colocar uma 'bandinha' do lado de fora da sua porta de saída, mais exatamente para a Travessa São Pedro. 5:00 da manhã, num domingo de Véspera de Natal deveria ser considerado no mínimo um dia sagrado - então a atitude foi abusiva, absurda. Como se não bastasse, às 6:00 - DA MANHÃ, a mesma bandinha infame recomeça com 'A cabeleira do Zezé'... Que povo mais pacífico e sem atitude é esse que permite que um atentado ao silêncio - porque SIM!, existe a lei do Silêncio!!! consiga conviver com tamanha falta de respeito e consideração? E, pior - desde a 1ª vez, procurei todos os telefones possíveis e imaginários para fazer denúncia - inclusive um 9987-9712 do Disk Silêncio, mas o mesmo não era atendido! E, quando finalmente aconteceu de alguém dar as graças de atender o telefonema, sofri um deboche típico das pessoas que não estão se incomodando em nada - Claro!, o barulho e a noite de sono perdida não foi a deles!!! Chegaram a perguntar se era uma banda de Rock!!! Que diferença faz se o tipo de barulho? Nesse horário é proibido! A pessoa que atendeu, simplesmente me deixou falando sozinha no telefone e - prefiro acreditar que a ligação caiu. Questão de educação.
Não me dei por rogada e retornei o telefonema. Desta vez atendeu o Cabo Antônio que foi muito gentil e educado; ouviu pacientemente a reclamação e prometeu levar o caso adiante. Então como ficamos, se o próprio órgão de defesa - que deveria ser de DEFESA, faz pouco caso, exceto quando uma alma consciente resolve assumir suas atribuições? Que país é esse?
Que estado é esse onde vale a força do mais forte - entenda-se o mais rico e poderoso, que, no mínimo está em comum acordo com os órgãos que deveriam nos defender? Estamos voltando aos tempos dos generais, jagunços, coronéis e forças que mandam na polícia? Sim, essa é uma acusação formal, pois não encontro justificativa plausível para uma pessoa que exerce o cargo de 'defensor do silêncio' faça pouco caso de uma reclamação! Às 6:00, entrei em contato com a polícia, os bombeiros, a defesa civil...enfim, qualquer órgão que pudesse garantir meus direitos de cidadã. Registrei no CEOP, com o Sr. Diego, ocorrência nº 198 - 24/12 - 6:13. O absurdo foi tamanho que um morador do prédio desceu , atravessou a rua com um porrete e foi tomar satisfações com os guardas responsáveis pela segurança do Shopping. E tudo isso na Véspera de Natal!!! Acredito que a iniciativa de manter as lojas abertas durante a última noite tenha sido feliz por permitir às pessoas que possuem horários de trabalho muito apertados, conseguissem fazer suas compras também. Mas daí a colocar uma BANDINHA BANDIDA do lado de fora para que todos da rua ouvissem é demais!!! Porque não foi utilizado o espaço interno do Mall? Porque iria incomodar os compradores? E nós, moradores da região, podemos ser incomodados? As igrejas que fazem seus sermões utilizando caixas de som, foram obrigadas a colocar as mesmas para dentro do recinto.Pergunto eu - o que é que esse shopping tem de melhor, além de muito dinheiro, que permita que o mesmo utilize um espaço comum à cidade e aos seus moradores? Porque desde que conheço as leis, calçada é considerada logradouro público. Principalmente porque minha vizinha possui bebê; eu preciso tomar remédios para dormir e, sabe lá Deus se não existe alguém que sofre de algum mal - doença, e precisa de repouso, que com o abuso do shopping nessa noite, não pôde descansar. E, mais uma vez, fico abismada com a simplicidade, a humildade das pessoas e ignorância em relação aos seus direitos e deveres. Acredito que se fosse sua mãe, ou mãe de qualquer 'autoridade', a indignação seria tal qual ou maior até que a minha. Apesar de tudo, desejo à vocês um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo, pois ainda poderei dormir um pouco mais...Só que me vem à memória os trabalhadores que já têm de estar de pé e enfrentar mais um dia - num domingo de Natal, o ofício árduo; seu ganha pão de cada dia. Isso é justo? Ana Luiza Melo Silva EM TEMPO - CHEGUEI A ENTRAR EM CONTATO COM A ADMINISTRAÇÃO DO SHOPPING, CUJA RESPOSTA FOI O TELEFONE DESLIGADO ENQUANTO ME ENCONTRAVA NA LINHA. Não foi só falta de respeito o que houve essa noite - mas abuso de poder - sem sombra de dúvidas. Só lamento não ter filmado tal façanha...'
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Aonde chagamos? A cidade mais barulhenta do país não dá trégua nem aos domingos e muito menos em pleno Dia de Natal. Isso é um absurdo! Alguém - autoridades - faça alguma coisa! O sossego das pessoas está jogado no lixo em Belém.
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